5 dicas para investir bem

Investir não é uma missão fácil. Pode ficar mais fácil com o passar do tempo, mas postergar o prazer atual para um prazer futuro é contra a própria natureza dos animais sempre em busca de atender suas necessidades o quanto antes para perpetuar seus genes. Porém usando a capacidade de raciocinar que nos diferencia dos demais animais, pode nos fazer avançar na sua execução.

Neste texto, trazemos alguns pontos que não se propõe em nenhuma medida a ser uma lista exaustiva das atividades mas sim algo para aqueles que estão começando neste caminho. São eles:

  • Objetivos
  • Reserva de emergência
  • Perfil de investidor
  • Diversificação
  • Planejamento

Objetivos

Começamos por objetivos pois são o combustível para a jornada. É importante traçar objetivos que realmente importam ao risco de não ter fôlego para alcançá-los caso contrário. Não escolha objetivos por ser “o que tem que fazer”, “sempre foi assim”, “é o que as pessoas ao redor querem/esperam de você”, escolha sim por ser algo que te trará o sentimento de realização.

Independente de quanto você ganha, recursos sempre são limitados e um excesso em um sentido implica em escassez em outro. Para facilitar, escolha até cinco deles e separe por prazo, entre curto, médio e longo, conforme sua compreensão desses conceitos.

Reserva de emergência

Sejam quais forem suas respostas para o tópico anterior, comece pela reserva de emergência. Como gostamos de dizer: “Mais importante que ficar rico é não ficar pobre”. Ao longo do trajeto para seus objetivos vão surgir obstáculos e desvios de rota precisarão ser feitos, muitas vezes independente da sua vontade. Para que eles tenham o mínimo de impacto no seu plano, recomenda-se manter um valor de 3 a 12 meses da sua renda mensal, conforme a previsibilidade desta. Escolha sempre investimentos com alta liquidez para esse fim, já que, o objetivo dessa parte não é ganhar dinheiro.

Perfil de investidor

Chegamos à parte mais procurada dos investimentos – rentabilidade. Para maximizá-la, existem diversas alternativas no mercado para compor o seu portifólio. Mas antes de montá-lo é preciso, novamente, se entender. Quanto você conhece do mercado financeiro? Quão rápido você precisa desse dinheiro? Quanto você tem disponível agora e quanto terá mensalmente? Perguntas similares a esta são feitas na maioria das plataformas para definir o que é conhecido como “perfil de investidor”.

Medido em níveis e com nomenclaturas diversas, de modo resumido, mede a tranquilidade do indivíduo com a alteração do valor dos investimentos escolhidos e restringe o acesso a produtos inadequados para a própria segurança do investidor. Uma pergunta muito comum e que resume bem é: “Como você se sentiria/o que faria se seus investimentos caíssem 10, 20 ou até 50%?”.

Diversificação

Uma forma de minimizar a probabilidade desse cenário realmente virar realidade é a diversificação. Fatores diversos influenciam o valor de qualquer investimento seja taxa de juros, inflação, dólar, expectativa para empresas da bolsa, nenhum deles afeta todos os investimentos simultaneamente no mesmo sentido. Por exemplo, títulos atrelado à taxa de juros normalmente sobem quando a inflação cai e vice-versa.

Assim, tendo diferentes tipos, quando um desvalorizar, outro se valorizará reduzindo os efeitos da queda. Se você tem vários ovos e várias sestas, por que colocar todos na mesma e não os separar para quando um cair, não quebrar todos?

Planejamento

Por fim, para entender quais escolher, munido de prazo, valor de poupança e risco disposto a correr, é hora de juntar tudo para montar o planejamento. Este representa a estratégia a ser seguida, definindo com a junção de todos os objetivos, quanto será poupado mensalmente, durante quanto tempo e onde será aplicado para alcançá-los.

Em geral, é uma composição onde escolhas tem que ser feitas e compromissos assumidos para chegar ao destino que se definiu lá no começo. E, em como qualquer caminho para lugares desconhecidos, ele pode ser feito de duas formas: sozinho ou acompanhado de um profissional que já fez esse trajeto. Ambos tem suas vantagens e desvantagens, mas lembrando que são seus objetivos que estão em jogo, vale o risco?

Fontes:

https://riconnect.rico.com.vc/blog/dicas-de-investimento?hsFormKey=424121655a8e5938dacc33d47ef4b353&campaignid=316171546&adgroupid=55392294370&feeditemid=&targetid=aud-1241239902658:dsa-19959388920&loc_interest_ms=&loc_physical_ms=1001625&matchtype=&network=g&device=c&devicemodel=&ifmobile=&ifmobile=0&ifsearch=1&ifsearch=&ifcontent=0&ifcontent=&creative=298673772136&keyword=&placement=&target=&utm_source=google&utm_medium=cpc&utm_term=&utm_campaign=GGLE_PESQ_DSA&hsa_tgt=aud-1241239902658:dsa-19959388920&hsa_net=adwords&hsa_kw=&hsa_grp=55392294370&hsa_acc=7134496929&hsa_ver=3&hsa_ad=298673772136&hsa_cam=316171546&hsa_mt=&hsa_src=g&gclid=Cj0KCQiA37KbBhDgARIsAIzce17KO_AYB1SQGpZ2qepe0cJo_lswyZFAKX47cyyMZkMOTYeJyzCxAXgaAlYhEALw_wcB

https://www.btgpactualdigital.com/como-investir/artigos/coluna-andre-bona/como-investir-seu-dinheiro-corretamente

Deixe seu comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Cinq Newsletter